
A prefeitura de Porto Seguro negou, por meio de nota, nessa sexta-feira (25) o uso de uma empresa intermediária na contratação do sistema 1Doc — plataforma utilizada para instalar um sistema e treinar servidores municipais.
O contrato, firmado na gestão do atual prefeito Jânio Natal (PL), foi feito com a empresa paraibana Sogo Tecnologia e custou aos cofres públicos R$ 1 milhão.
O Metro1 mostrou que, em Amargosa, no centro-norte da Bahia, a prefeitura fez um contrato direto com a 1Doc e gastou muito menos. Na relação entre eles continha muito mais especificações e o valor final foi de R$ 55 mil anuais.
“A contratação em pauta não é de um produto de “prateleira”, a plataforma integrada contratada, tampouco, não é apenas o sistema 1DOC. A empresa contratada a luz do processo regular legal, é uma integradora de soluções para transformação digital municipal como tantas outras do mercado. A plataforma 1Doc, representada exclusivamente pela empresa em todo o nordeste, é um dos componentes dessa contratação. Além desta, temos uma série de portais coordenados e padronizados”, disseram, em nota.
Procurada pela reportagem, a 1Doc confirmou mesmo que possui mesmo parceria com a Sogo Tecnologia. De acordo com a gestão de Porto Seguro, foi realizada ampla pesquisa de mercado antes da contratação e que o alto valor cobrado “tem um custo proporcional ao porte das cidades, quantidade de servidores, quantidade de usuários e módulos selecionados para cada cliente”.
Sobre a diferença de contrato com Amargosa, justificaram que “os contratos são diferentes e os valores são pelo número de acessos (usuários), então cada cidade tem suas peculiares”.
A prefeitura afirmou ainda que o uso da plataforma deve refletir em uma economia de mais R$ 4 milhões para os cofres públicos por ano. No entanto, não pontuou de que forma essa economia seria gerada.
Fonte: Metro1