Política

“Iremos nos manifestar com coragem e independência”, diz presidente da OAB-BA sobre pedido de impeachment de Bolsonaro

Ao metro1, Fabrício de Castro Oliveira afirmou que deliberação aguarda posição de Conselho Federal da entidade

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA), Fabrício de Castro Oliveira, afirmou ao Metro1 que a entidade marcará uma nova sessão para deliberar sobre um possível apoio ao pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A reunião que trataria do assunto, prevista para esta quarta-feira (15), foi cancelada e só ocorrerá após o presidente da OAB nacional, Felipe Santa Cruz, definir uma data para analisar a qustaão no Conselho Federal.

“O Conselho Federal da OAB tinha uma sessão marcada para o dia 20, terça-feira, para deliberar sobre esse tema. Na OAB-BA, eu convoquei uma reunião pra hoje, às 14 horas. Mas o Conselho Federal decidiu suspender a sessão do dia 20. Então suspendemos a de hoje na OAB-BA. Vamos convocar outra após Felipe Santa Cruz marcar a data da sessão do Conselho Federal. Mas tenha certeza de que o conselho é soberano e iremos nos se manifestar com toda a coragem e independência”, disse Fabrício Castro.

A declaração foi dada um dia após ele receber uma carta em que juristas baianos pedem que a OAB-BA manifeste posição favorável ao impeachment de Jair Bolsonaro.

O documento é uma síntese do superpedido de impeachment protocolado no início do mês na Câmara dos Deputados. Em quatro páginas, os signatários relembram o papel histórico da Ordem no enfrentamento à ditadura, destaca a importância da garantia dos direitos e lista 21 motivos que justificam a necessidade do afastamento imediato de Bolsonaro.

Dentre as razões apresentadas, o grupo aponta a desastrosa gestão do país diante da pandemia de Covid-19, crise apontada como “a maior tragédia sanitária da atualidade, com um saldo de mais de 530 mil mortos”. Para fundamentar sua posição, as entidades também mencionam os constantes ataques à democracia e às instituições, como o STF, a violação de direitos constitucionais, além dos diversos crimes de responsabilidade praticados pelo presidente.

Fonte: Metro1

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