Entrevistas

Cachoeira: Tato Pereira se prepara para 2014 e diz que já tem apoio de 10 cidades do Recôncavo

O Mídia Recôncavo foi até Cachoeira para conversar com o ex prefeito da cidade, Fernando Antônio Pereira ou, para quem preferir, Tato Pereira. Prefeito de 2005 à 2012, Tato foi reeleito com 85,33% dos votos, o maior percentual das eleições em 2008 e, no ano passado, conseguiu passar a cadeira para o seu sucessor e sobrinho, Carlos Pereira, que obteve 55,7% nas urnas.

Consolidado como um dos melhores prefeitos da região, Pereira pretende dar mais um grande passo na vida pública, mostrando interesse em disputar as eleições para deputado estadual em 2014, alegando que o recôncavo precisa de um representante legitimo. "O cara vem, pede votos e depois vai embora. Ninguém mais vê.", afirma ele, se referindo aos deputados que esquecem as cidades onde foram votados.

Sobre os primeiros meses de administração do sobrinho, Carlos Pereira, Tato diz que são os melhores oito meses dentre as cidades da região. "É um prefeito que vem inaugurando obras, pagando o salário em dia, mantém as tradições de festas na cidade então, dentre as dez cidades da região, é a melhor administração", diz.

Com apoio em 10 cidades do recôncavo (Cachoeira, São Félix, Muritiba, Maragogipe, Conceição da Feira, Mangabeira, Cabaceiras, Cruz das Almas, São Gonçalo e Santo Amaro), Tato, ainda sem partido,  declara que até setembro irá decidir entre PRP, PSL e PSDB. "Preciso de um partido que eu tenha condições reais de me eleger deputado.".

A sua estimativa de votos é de 35 a 40 mil votos. "Meu nome está forte, o momento é agora", afirma.

Geddel e o PMDB

A oposição na Bahia diz, em entrevistas, que vem formando uma unidade para as próximas eleições e que, entre o PSDB, DEM e PMDB há um acordo para escolher apenas um candidato ao governo estadual. Caso esse candidato seja Geddel Vieira Lima, Tato é contundente. "De jeito nenhum, esse não apoiarei nunca, nem ele nem Lúcio (Vieira Lima). Se eu estiver no PSDB e ele for o candidato, eu farei campanha pra mim, pro meu deputado federal e, com certeza, não farei para governador", afirma, deixando claro que não existe relação política nem de amizade entre eles.

"Eles foram bastante perversos, só porque, na época, quando o DEM veio me apoiar e eu era PMDB, elogiei o governador Paulo Souto, que fez muito por Cachoeira, que me ajudou muito nos últimos dois anos e ele achou que eu estava traindo ele por elogiar Paulo Souto.", disse ele. "

Já com o PT, Tato diz que ainda é cedo para falar, porém não descarta a possibilidade. "Pode ser que até lá, não sei, mas, dificilmente, ficarei com ele. Todos sabem que nós apoiamos Wagner, demos a primeira vitória do PT em Cachoeira. E na eleição de prefeito, ele mandou pra cá quatro secretários e um senador contra a gente.", diz. 

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