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Além da crise, racismo trava apoio às ações sociais do Ilê, segundo Vovô

 Desde a sua fundação em 1974, o Ilê Aiyê realiza um trabalho político-educacional consciente que pode ser visto na avenida durante os dias de Carnaval. Seja através das canções, dos temas políticos que o bloco leva para às ruas, as fantasias e danças, a entidade assume, sempre, uma postura de valorização da ancestralidade africana.

A vocação educacional da entidade se consolidou, a partir de 1995, com a criação do Projeto de Extensão Pedagógica do Ilê Aiyê: a Escola Mãe Hilda, a Escola de Percussão, Canto, Dança e Cidadania Banda Erê e a Escola Profissionalizante, que possibilitam aos jovens, principalmente do entorno da comunidade do  Curuzu – localidade onde a instituição se insere – a inclusão como cidadãos conscientes em um ambiente social digno.

Mesmo com o prestígio internacional oriundo de anos de carnavais e da luta para expandir a cultura de origem africana no Brasil, o Ilê Aiyê – primeiro bloco afro do país -, encontra dificuldades em manter seus projetos sociais por conta da ausência de apoiadores.

 

 

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