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Governador Jaques Wagner pede empenho de auxiliares para conter gastos

Três semanas após o decreto de contingenciamento nas secretarias, o governador Jaques Wagner (PT) voltou a se reunir ontem com o seu secretariado na Governadoria com o objetivo de pedir mais empenho dos auxiliares no cumprimento das medidas voltadas a conter as despesas da máquina pública.  

Com a “peculiaridade” do diálogo, o chefe do Executivo baiano orientou os secretários a cumprir todos os itens exigidos para alcançar a meta de economizar R$ 350 milhões. 

Ele destacou a racionalização melhor nos gastos com pessoal e custeio nas pastas e órgãos administrativos, com corte em 10% nos cargos comissionados. 

O governador já tratou do assunto esta semana com o Conselho Político do governo, formado pelos partidos da base de sustentação. Hoje, a conversa será realizada com os deputados que compõem a base governista na Assembleia Legislativa.

Segundo o secretário de Comunicação, Robinson Almeida, a reunião serviu para alinhar as determinações, relacionadas aos decretos com impactos no custeio, como a redução de 20% da frota própria de veículos, o controle do consumo de materiais de todas as unidades e diminuição em 50% nas viagens nacionais e internacionais, para funcionários a serviço da administração pública. 

“Tudo isso foi explanado por técnicos das Secretarias de Planejamento, da Fazenda e da Administração, quando foram tiradas as dúvidas. 

Com isso, o esforço será de equilibrar o orçamento e cada um fará sua adaptação, o corte inteligente que caiba no funcionamento da pasta”, disse. 

O titular descartou redução no número de secretarias ao comentar possíveis sugestões. Em resposta às críticas oposicionistas, ele citou que em Minas Gerais, estado governado por Antonio Anastasia (PSDB), houve fusão das secretarias. “Mas elas não deixaram de existir. Foram readaptadas. Aqui estamos propondo o corte de cargos”, enfatizou. Não foram sinalizadas mudanças também nos custos de propaganda. 

“O governo mantém os gastos com propaganda dentro da média de todos os anos. Não há gasto que não esteja adaptado”, disse ao responder à oposição e citar que os estados governados pelos tucanos também estão em dificuldades.

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