Geral

PGR pede que condenados por explosão que matou 64 em SAJ comecem a cumprir pena

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que três condenados pela explosão de uma fábrica clandestina de fogos de artifício em Santo Antônio de Jesus, que matou 64 pessoas em 1998, comecem a cumprir pena. Desde que foram considerados culpados em julgamento em 2010, Osvaldo Prazeres Bastos e suas filhas Helenice Fróes Bastos Lyrio e Adriana Fróes Bastos aguardam o cumprimento da sentença em liberdade. Além deles, outros dois filhos dele, Mário Fróes Prazeres Bastos e Ana Cláudia Almeida Reis Bastos, foram condenados. Três réus foram absolvidos: Berenice Prazeres Bastos da Silva, também da família, e os ex-funcionários Elísio de Santana Brito e Raimundo da Conceição Alves.

Em júri popular realizado em outubro de 2010, Osvaldo, dono da fazenda onde a fábrica ficava sediada, foi condenado a nove anos de prisão, por ter na época mais de 70 anos, enquanto suas filhas pegaram, cada, 10 anos e seis meses de prisão. Desde então, a defesa tenta, sem sucesso, vários recursos na Justiça para tentar mudar a condenação. O último deles, em uma tentativa de levar o caso para julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), foi negado pelos ministros da Corte.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo