Cotidiano

Baianas de acarajé terão que obedecer padrões para montar tabuleiro

Nove anos após serem tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio imaterial nacional, as baianas de Salvador terão sua atividade totalmente reordenada.

Isso porque uma portaria que atualiza o Decreto 12.175/1998, que regulamenta o ofício das baianas e dos vendedores de mingau, será publicada em até 20 dias, segundo a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). Logo que o documento for publicado, deve ter início à fiscalização do órgão, segundo a secretária responsável pela pasta, Rosemma Maluf.
 
Para começar, toda baiana de acarajé vai ter que usar a indumentária completa, com saia e torço na cabeça. Segundo a secretária, as roupas devem ser utilizadas independentemente da religião das baianas. 
 
De acordo com a presidente da Associação de Baianas de Acarajé, Mingaus, Receptivos e Similares do Estado (Abam), Rita Santos, a fiscalização do uso das roupas era uma reivindicação antiga da categoria. “Não importa qual a religião. É para preservar a identidade cultural das baianas”, disse. 
 
Outra exigência é: opões de quitutes nas barracas, só podem vender o tradicional como, acarajé, abará, cocada, bolinho de estudante e passarinha. Para beber, só refrigerante. Aquelas que não usam o tabuleiro também vão ter que mudar. Informações de iBahia
 

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