Após o governador Rui Costa anunciar o início das aulas semipresenciais na Bahia, a partir de 26 de julho, pais e escolas devem seguir algumas orientações importantes para aumentar a segurança de alunos e professores, e evitar o aumento da transmissão da Covid-19.
De acordo com a pneumologista, Dra. Larissa Voss, entre as principais orientações para o retorno, está o reforço dos cuidados de distanciamento e respeito aos protocolos, mesmo fora do convívio escolar.
“É importante que as famílias tenham responsabilidade diante da situação de volta às aulas e sigam os protocolos de segurança, evitando aglomerações, usando máscaras e fazendo higienização das mãos”, apontou a especialista.
Para o retorno, a pneumologista recomenda também que portas e janelas permaneçam abertas, e que seja mantido o distanciamento de pelo menos um metro entre os alunos, dentro e fora da sala, além do escalonamento dos horários de chegada e saída dos estudantes, e o intervalo entre as turmas, limitando o contato próximo entre eles.
“O uso de máscara é importante para o bloqueio da transmissão da doença e no contexto das aulas, é recomendado levar mais de uma máscara para a escola, realizando a troca a cada três ou quatro horas, porém se ela estiver úmida ou suja antes desse período, deve ser trocada”, aconselha.
Já em atividades em que seja necessário tirar a máscara, como o momento do lanche, Dra. Larissa orienta para que as refeições sejam realizadas nas salas de aula, em vez de utilizar o refeitório ou escalonar o uso do refeitório. “Se o refeitório for utilizado, ele deve ser devidamente higienizado entre a troca das turmas, mantendo o distanciamento mínimo de um metro entre os estudantes”, apontou.
A especialista também ressaltou que, em casos de alunos ou professores que apresentem qualquer sintoma respiratório, o indicado é não se dirigir à escola, porque os sintomas de gripe, resfriado, rinite e Covid-19 são muito parecidos, o que dificulta a distinção entre eles.
“É uma medida de segurança, então é importante que as crianças estejam sob observação, e caso existam sintomas, elas devem ser levadas ao médico. Além disso, não se deve levar crianças sintomáticas à escola”, ressalta.
Fonte: Bahia.ba