Copa de 2026 terá “super cabeças de chave”: Brasil fica fora do quarteto que pode se encontrar apenas na final.
A FIFA estabeleceu nesta semana que a Copa do Mundo FIFA 2026 adotará um novo modelo de sorteio no qual quatro seleções serão consideradas “super cabeças de chave”, posicionadas em lados opostos do chaveamento. São elas: Espanha (1ª no ranking), Argentina (2ª), França (3ª) e Inglaterra (4ª).
A proposta da entidade máxima do futebol é impedir que as quatro melhores seleções do mundo se enfrentem antes da semifinal — no melhor dos cenários, um confronto entre Espanha e Argentina só ocorreria na final.
Brasil, que atualmente ocupa o 5º lugar no ranking da FIFA, não foi incluído entre os super cabeças de chave. Isso significa que fica fora do mecanismo de “lado oposto do chaveamento” e poderá enfrentar adversários de alta qualidade na fase de grupos ou nas oitavas, dependendo do sorteio.
Mesmo assim, o Brasil será cabeça de chave do torneio, estando no mesmo pote das seis potências seguintes—como México, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Bélgica, Portugal e Holanda.
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A única limitação específica para o Brasil será a regra continental: não poderá enfrentar outra seleção da América do Sul na fase de grupos.
Implicações do modelo
Este sistema se assemelha ao utilizado no tênis em torneios de Grand Slam, em que os principais competidores são separados para garantir semifinais mais fortes.
Embora as quatro melhores seleções estejam protegidas por esse mecanismo, o Brasil, ao ficar fora do quarteto, enfrenta uma posição mais incerta no sorteio, podendo, por exemplo, cruzar com Espanha, Argentina, França ou Inglaterra antes da final se ambos se qualificarem.
O formato reforça a importância do ranking da FIFA para essa edição da Copa, que será realizada entre os países anfitriões Estados Unidos, México e Canadá.
Por Alinne Souza / 25/11/2025 às 17:45
© Lívia Villas Boas / CBF
