Cotidiano

Imunoterapia cura leucemia em 88% dos casos, revela estudo

Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (19) apresentou resultados positivos da imunoterapia no combate à leucemia, câncer que atinge as células do sangue, mais precisamente os glóbulos brancos (leucócitos). O procedimento consiste em usar o próprio sistema imunológico para matar as células cancerígenas e mostrou eficiência em 88% dos adultos afetados e submetidos ao método. O relatório aponta também para o florescente campo da imunoterapia contra o câncer, que usa o que alguns descrevem como uma "droga vivente" e foi considerado pela revista Science como o maior avanço de 2013. O último teste, publicado na revista Science Translational Medicine, foi feito com 16 pessoas com um tipo de câncer no sangue conhecido como leucemia linfoblástica aguda (LLA). Segundo a agência AFP, a idade média dos pacientes que foram submetidos ao procedimento era de 50 anos e todos estavam à beira da morte quando ingressaram no teste, uma vez que a doença tinha voltado ou eles tinham percebido que a quimioterapia não funcionava mais. O processo supõe remover algumas das células T dos pacientes e alterá-las com um gel para que reconheçam uma proteína – conhecida como CD19 – nas células cancerígenas e atacá-las. As células T sozinhas conseguem atacar outros invasores nocivos ao corpo humano, mas permitiriam que o câncer crescesse de forma ininterrupta. "Basicamente o que fazemos é reeducar as células T no laboratório, com terapia genética, para reconhecer e matar células com tumores", disse à AFP Brentjens, acrescentando que após 15 anos de trabalhos, esta tecnologia "parece realmente funcionar em pacientes com este tipo de câncer". Informações Bahia Notícias

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