Criticada nos últimos dias por internautas, a maioria eleitores de adversários de Ciro Gomes (PDT), a vice na chapa presidencial do PDT, Kátia Abreu, excluiu de seu Twitter mensagens escritas entre 2011 e 2013, quando ela era filiada ao MDB. A assessoria de imprensa de Kátia informou à Folha que as mensagens foram apagadas porque “estavam sendo utilizadas fora do contexto a fim de expor a candidata”. Em dezembro de 2013, após o desaparecimento de três homens em território indígena em Humaitá (AM), a senadora questionou se os direitos humanos valiam apenas para índios. “Espero que todos os que defendem os direitos humanos também se manifestem em favor dos brasileiros brancos”, escreveu. Na ocasião, ela cobrou posicionamentos da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e do Ministério Público Federal (MPF). “Só funcionam para brasileiros índios. [Para] Brasileiros não índios, nada!”, criticou. Em janeiro de 2010, depois do lançamento da terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos, Kátia defendeu que o então governo Lula aproveitou a iniciativa para “ressuscitar seus demônios de um socialismo radical e totalitário”. “Viva a democracia! Liberdade! Lei”, completou. Em janeiro de 2011, já no governo Dilma, a senadora pediu uma “escola sem partido”. “O livro didático não pode ser panfleto das ideias [do] PT”, postou. Fonte: Bahia.Ba
