Há exatos seis anos, a lancha Cavalo Marinho I naufragou na Baía de Todos os Santos, resultando na tragédia marítima que deixou 19 pessoas mortas e 59 feridas. Mesmo após as diversas reivindicações feitas ao longo dos anos, o caso ainda não teve um desfecho na Justiça.
Na época, a Defensoria Pública da Bahia (DPE) ajuizou 46 ações contra a CL Transportes Marítimos, empresa proprietária da embarcação Cavalo Marinho I. No entanto, sobreviventes da tragédia e familiares das vítimas ainda esperam por indenizações.
Envolvidos
Duas pessoas foram condenadas por negligência, em 2020, por serem consideradas diretamente responsáveis pela tragédia, são elas: Lívio Garcia Galvão, proprietário da empresa que operava a embarcação, e Henrique José Caribé Ribeiro: engenheiro técnico da lancha.
O Tribunal Marítima determinou uma multa máxima no valor de R$ 10.860 para Lívio Galvão. No caso de Henrique José Caribé Ribeiro, a pena foi a interdição do exercício da função de técnico, por cinco anos, em todas as Capitanias dos Portos do Brasil.
A Marinha também cancelou o registro da empresa CL Transportes, impossibilitando que ela atuasse nos terminais de Salvador, Vera Cruz e Mar Grande. Além disso, apesar do comandante da lancha no dia do naufrágio ter sido indiciado por imprudência, ele foi considerado inocente em julgamento.
Fonte: Metro 1