Política

Vereador que liderou greve na Bahia pede prisão domiciliar ao Supremo

A defesa do vereador baiano Marco Prisco, um dos líderes da greve da Polícia Militar da Bahia que ocorreu no mês passado, entrou com pedido de prisão domiciliar no Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido foi protocolado neste domingo (4). No documento, a defesa argumenta que Prisco sofreu infarto do miocárdio dentro da prisão, além de sofrer refluxo gástrico grave e ter úlceras hemorrágicas. Ele pede a liberdade ou, caso não seja concedida, para que seja mantido preso em casa. No final da manhã desta segunda (5), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou por meio de nota oficial que o estado de sáude do vereador é considerado estável. No sábado (3), Prisco passou mal dentro do presídio da Papuda, onde está detido desde 18 de abril. O pedido de prisão domiciliar foi encaminhado para o ministro Ricardo Lewandowski, que negou há duas semanas um pedido de liberdade feito por Prisco. "O paciente se encontra internado após ter sofrido infarto do miocárdio nas dependências do estabelecimento prisional onde se encontra custodiado.. […] O Estado debilitado e lamentável em que se encontra o paciente, por si só, autorizam outras medidas cautelares", diz a defesa. Marco Prisco está preso desde 18 de abril no Complexo Penitenciário da Papuda, nos arredores de Brasília, e foi detido em prisão preventiva para "garantia da ordem pública" após o início de uma paralisação da polícia no começo de abril. Segundo a decisão que determinou a prisão, Prisco foi detido em razão de ação penal à qual responde sobre a greve da PM de 2012. O juiz entendeu que o Código de Processo Penal prevê a prisão de quem possa cometer novamente o crime pelo qual responde. No novo recurso ao Supremo, a defesa de Prisco argumenta que ele é reu primário e tem "ficha criminal imaculada" e é "cidadão de bem". "O paciente vem sofrendo forte constrangimento pessoal com a limitação imposta pelo regime diferenciado disciplinar, bem como por estar longe de seus familiares, com forte isolamento, sendo um castigo muito duro para quem apenas é uma liderança em defesa de melhores salários e condições de trabalho." Informações G1

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