Prisão de Prisco ‘foi cinematográfica’, avalia Sargento Isidório
O deputado Sargento Isidório (PSC), em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5, nesta segunda-feira (28), disse que, se preciso, vai perder o pescoço dizendo que “homem com homem dá lobisomem e mulher com mulher dá jacaré” ao defender a instituição familiar tradicional. A frase, de acordo com o parlamentar, justifica a postura dele para ter tido o seu mandato questionado no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE/BA).
O julgamento aconteceu na última sexta-feira (25) e ele foi absolvido à unanimidade. Sobre o símbolo que o tornou conhecido, o botijão de gás, o parlamentar fala de um suposto cartel que controla o preço do produto. “Existe a máfia. Eu não sou doido, aliás sou doido por Jesus. É melhor ser doido do que ser ladrão”, cantarolou. Sobre a greve da PM, da qual participou em 2001, em 2012 – com uma postura de solidariedade – e este ano, sem aparecer, o cristão disse que o cenário era diferente.
“Era um falso moralismo [em 2001]. Coronéis e oficiais envolvidos com questões políticas. Fui tratado de maneira desrespeitosa. Fui à Brasília e fui preso, tratado no fuzil. Fui torturado, jogado de uma escadaria no CIA. Fui retirado e fui à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), colocando sangue pela boca”, relatou. “A realidade hoje é outra. Hoje tem Colégio da Polícia Militar na Bahia toda. A autoestima mudou”, avaliou. Sobre a prisão do vereador Marco Prisco (PSDB) – líder da greve da PM – Isidório disse que jamais seria a favor da decisão da Justiça. “Prisco não queria a greve. Essa prisão era desnecessária. A maneira como foi feita, parecendo coisa cinematográfica”, balizou. "Foi coisa do governo?", questionou o jornalista Evilásio Júnior, e o deputado respondeu: “Eu não sei. Eles esperaram uma reincidência para que isso acontecesse”. Informações Bahia Notícias