Durante o anúncio de ministros na última sexta-feira, 23, o presidente eleito Lula afirmou que não haverá aumento de cargos em relação às atuais 23 pastas. Segundo o presidente eleito, serão feitos apenas remanejamentos de cargos entre os ministérios.
“Isso é uma demonstração de que vamos fazer todo esforço possível para que o pouco dinheiro que este país está arrecadando seja colocado às pessoas mais necessitadas”, afirmou.
De acordo com o relatório da transição, as prioridades estratégicas do novo governo foram guiadas por cinco diretrizes: reorganização e fortalecimento dos órgãos centrais de coordenação e acompanhamento das ações de governo; reestruturação da administração federal, especialmente dos ministérios, com vistas a aumentar a capacidade de implementação de políticas públicas; aperfeiçoamento dos meios e instrumentos de gestão pública; inovação e melhoria na qualidade dos serviços públicos e a retomada e ampliação do diálogo e da participação social.
“O modelo de coordenação governamental em rede foi substituído por um modelo disfuncional, com ministérios enormes e com mais níveis hierárquicos, que cooperam pouco e não dialogam com a sociedade civil. Com isso, a capacidade de resposta do Estado às crises e às demandas sociais foi severamente comprometida, gerando impactos graves na vida das pessoas, a exemplo do que se observou durante a pandemia de covid-19”, justifica a equipe de transição no relatório divulgado hoje.
Nova estrutura ministerial
– Desenvolvimento Social e Garantia de Direitos
– Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania: Silvio Almeida
– Ministério da Igualdade Racial: Anielle Franco
– Ministério das Mulheres: Cida Gonçalves (PT)
– Ministério dos Povos Indígenas
– Ministério do Trabalho e Emprego: Luiz Marinho (PT)
– Ministério da Previdência Social
– Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome: Wellington Dias (PT)
– Ministério da Saúde: Nísia Trindade
– Ministério da Educação: Camilo Santana (PT)
– Ministério da Cultura: Margareth Menezes
– Ministério do Esporte
– Ministério das Cidades
Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade Socioambiental e Climática
– Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional
– Ministério do Meio ambiente
– Ministério da Economia: Fernando Haddad (PT)
– Ministério dos Transportes
– Ministério de Portos e Aeroportos: Márcio França (PSB)
– Ministério de Minas e Energia
– Ministério das Comunicações
– Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: Luciana Santos (PCdoB)
– Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços e Inovação: Geraldo Alckmin (PSB)
– Ministério do Turismo
– Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar
– Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
– Ministério da Pesca e Aquicultura
Defesa da Democracia e Reconstrução do Estado e da Soberania
– Casa Civil da Presidência da República: Rui Costa (PT)
– Secretaria-Geral da Presidência da República: Márcio Macêdo (PT)
– Secretaria de Relações Institucionais: Alexandre Padilha (PT)
– Secretaria de Comunicação Social
– Gabinete de Segurança Institucional
– Advocacia-Geral da União: Jorge Messias
– Ministério do Planejamento e Orçamento
– Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos: Esther Dweck
– Controladoria-Geral da União: Vinícius Marques de Carvalho
– Ministério da Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino (PSB)
– Ministério das Relações Exteriores: Mauro Vieira
– Ministério da Defesa: José Múcio Monteiro
Ainda falta divulgar os ministros das seguintes áreas:
– Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
– Secretaria de Comunicação Social (Secom)
– Agricultura e Pecuária
– Integração e Desenvolvimento Regional
– Pesca e Aquicultura
– Previdência Social
– Cidades
– Comunicações
– Minas e Energia
– Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar
– Esporte
– Meio Ambiente
– Planejamento e Orçamento
– Turismo
– Povos Indígenas
– Transportes
Fonte: Correio