Silenciada pela justiça, affair de Tony Salles é proibida de falar do caso
Alguns processos judiciais se arrastam por anos até uma decisão definitiva da Justiça. Outros casos, nem tão importantes assim, conseguem um parecer com uma rapidez de impressionar.
Foi o que aconteceu com o escândalo de traição que envolve o cantor Tony Salles, a apresentadores e eterna musa do Tchan Scheila Carvalho e a mulher que publicou fotos do caso na internet, a empresária Kamyla Simioni.
Por decisão da Justiça, Kamyla Simioni vai ter que pagar uma multa de 300 mil reais se citar, a partir de agora, o nome de Tony Salles, com quem teve um caso extraconjugal, em entrevistas em qualquer meio de comunicação.
O marido de Scheila Carvalho ganhou uma medida cautelar contra a empresária mineira e agora ela está proibida de expor a vida íntima dele e de sua família.
Tony Salles faz duas queixas contra Kamyla. A primeira delas é sobre expor o caso extraconjugal e dizer, em entrevistas, que o cantor é repetidamente infiel. A outra, dizer que Tony tem dívidas, é um “quebrado e vive às custas de Scheila” para se promover.
No processo, Tony alega que as entrevistas dadas por Kamyla em programas de TV humilham, além dele próprio, Scheila Carvalho e a filha deles, Giulia. O cantor ainda classifica os depoimentos de Kamyla como “inverdades […] com o objetivo de alimentar a curiosidade pública, ofendendo a honra do autor, seu decoro e seu prestígio perante o público e a sociedade”.
Para o juiz Luiz Fernando Silva Oliveira, o fato de Tony ser pessoa pública não significa que não tenha direito a “intimidade, a honra, a imagem, entre outros, sendo certo que não pode ser submetido a humilhações e constrangimentos, a ponto de acarretar prejuízos à sua vida conjugal”. Por conta disto, o juiz decidiu que a amante de Tony se cale, sob pena de multa, sobre os fatos “relativos à vida conjugal do casal [Tony e Scheila], à aventura amorosa do autor com a ré e eventualmente com outras mulheres, e às relações financeiras do autor no comércio de Salvador, bem como com qualquer fato relacionado à vida íntima e privada do autor e sua mulher”.
O advogado de Kamyla Simioni, Ércio Quaresma, que disse não ter sido informado da decisão judicial, mas não descarta recorrer. “Tem que ver o que vem para poder tomar alguma medida. Toda ação tem uma reação, é a terceira lei de Newton”, disse o advogado, que cogita até uma “ação para que ela [Kamyla] não fale o nome dele [Tony]“.
O processo correu na 44ª Vara Cível de São Paulo e a decisão do juiz saiu nesta sexta (8). Cabe recurso.