Coletivo de torcidas LGBT lança manifesto após Seleção Brasileira jogar sem número 24
"Essa é uma luta que vai além do número", afirma coletivo

Após a seleção brasileira jogar sem o número 24 na última partida da Copa América, os últimos dias foram de manifestações de coletivos LGBTQs. O Coletivo Nacional de Torcidas LGBTQIAP+ lançou um manifesto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com propostas de medidas contra a LGBTfobia no futebol.
“Nós do Canarinhos Arco-íris, entendemos que existe uma cultura de LGBTfobia no Brasil e que relaciona o número 24 à comunidade Gay. Dessa forma, esse número é evitado por homens héteros nos mais variados espaços, não apenas no futebol”, afirma a carta. “Reafirmamos o nosso entendimento que essa é uma luta que vai além do número”.
Segundo o documento, em fevereiro de 2020 foi enviado pelo Coletivo Nacional de Torcidas LGBTQs um conjunto de propostas e medidas contra a LGBTfobia no Futebol brasileiro, mas nenhuma proposta foi colocada em prática.
“Vale ressaltar que tais propostas visam combater a prática de violência e expressões preconceituosas contra pessoas LGBTQIAP+ no ambiente do futebol. Ações desse tipo foram tipificadas como crime equivalente ao de racismo pelo Supremo Tribunal Federal.”, informam.
Nessa segunda-feira (5), a Justiça foi acionada, através de uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Grupo Arco Íris, com um pedido liminar para que a entidade utilize o número no uniforme durante a competição.
Fonte: Metro1