Jobson é preso novamente em processo por estupro de vulnerável
O atacante Jobson foi preso nesta segunda-feira (5), na cidade de Colmeia, a 200 km de Palmas, após descumprimento de medidas cautelares. O atleta responde a processo por estupro de vulnerável. No ano passado, Jobson e amigos foram acusados de estuprar quatro adolescentes. Jobson sempre negou a acusação. Por esse processo, o atacante havia sido preso em junho de 2016. Na ocasião, ele ficou detido por 69 dias, sendo liberado após pagamento de multa.
Na audiência da segunda-feira, em Colmeia, foi confirmada a desobediência das medidas cautelares. Os descumprimentos foram: se ausentar da Comarca de Colmeia sem autorização do juiz e se ausentar da residência dele no período noturno. Nos dias de semana, ele deveria estar em casa entre 19h e 6h. Aos domingos e feriados, Josbon tem que passar o dia todo em casa. O envolvimento em acidente de trânsito, na semana passada, comprovou que ele estava fora da Comarca, porque aconteceu em Marianópolis. Além disso, ele é suspeito de ingerir bebida alcoólica, outra norma da medida cautelar.
ESTUPRO
O caso inicialmente foi investigado pela Polícia Civil do Pará, mas foi transferido para a Justiça de Tocantins. A festa onde supostamente teria ocorrido o abuso de vulnerável aconteceu em uma chácara na cidade de Couto Magalhães, no oeste de Tocantins. Na época, duas jovens disseram à polícia que estavam sob efeito de bebidas alcoólicas e substâncias entorpecentes colocadas na bebida.
Ainda que não estivessem inconscientes, manter relações sexuais com menores de 14 anos é considerado crime de "estupro presumido" no Brasil. Pela lei penal brasileira, uma pessoa menor de 14 anos não possui o discernimento necessário para decidir manter uma relação sexual. Assim, ainda que ela faça sexo consensual com alguém maior de idade, tal ato é considerado estupro. Suspenso do futebol profissional por doping até março de 2018, Jobson vinha atuando no futebol amador. Recentemente, o atacante foi suspenso de torneio em Conceição do Araguaia (PA) por agredir árbitro e adversário. A punição no torneio amador é válida por 180 dias.