Três semanas após naufrágio, não há previsão de retirada dos corpos de rio
Três semanas após o naufrágio de uma embarcação no Rio São Francisco, no município de Sento Sé, a retirada da embarcação e o resgate dos três corpos continuam sem previsão, segundo o prefeito da cidade, Ednaldo dos Santos Barros. A prefeitura já encontrou uma empresa que tem o equipamento necessário para fazer o resgate, porém os valores são maiores do que o município pode pagar. "Estamos tentando contratar uma empresa, mas os valores são absurdos. Fizemos um orçamento que gira em torno de R$ 200 mil e eu não tenho amparo legal perante o Tribunal de Contas para realizar uma despesa extra. Peticionei à Justiça Federal e estou chamando a União para a briga, porque a Marinha e o Corpo de Bombeiros estão caindo fora e ninguém dá uma solução", disse o prefeito. Ainda de acordo com o prefeito, sem a ajuda de recursos federais, a embarcação com o três corpos restantes deve permanecer submersa por tempo indeterminado. Segundo a Marinha e o Corpo de Bombeiros, as buscas foram encerradas devido ao estado de decomposição dos corpos, que contaminaram a água. A embarcação afundou no dia 29 de abril. Ao todo, 34 pessoas foram resgatadas com vida e uma criança morreu na hora. Outros três corpos foram encontrados depois, durantes buscas, entre eles, um garoto de 11 anos e uma mulher de 54 anos. De acordo com informações da Marinha, a embarcação era inscrita na Agência Fluvial de Juazeiro e tinha capacidade para transportar 54 passageiros e três tripulantes. Ela transportava 40 pessoas quando naufragou. Um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), cujo prazo de conclusão é de 90 dias, foi instaurado para apurar as causas e responsabilidades pelo ocorrido. Informações G1