Cotidiano

TCU questiona ressarcimento da Petrobras a Astra Oil

Entre os pontos questionados pela auditoria do Tribunal de Contas da União aberta para investigar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, apura um ressarcimento feito pela Petrobras à empresa belga Astra Oil de US$ 156 milhões, devido a uma linha de crédito mantida pela última com o banco francês BNP Paribas. Segundo o jornal O Globo, que teve acesso a um documento da auditoria, o TCU questiona a “obrigação” e a “origem” do ressarcimento feito pela Petrobras América, subsidiária da estatal. O diretor da Secretaria Geral de Controle Externo de Estatais do TCU, Bruno Lima Caldeira, pediu que a presidente da Petrobras, Graça Foster, fornecesse documentos e explicações que comprovassem a regularidade da operação financeira. O ofício, datado de 28 de agosto de 2013, dá cinco dias para a entrega de pareceres jurídicos e técnicos que “fundamentassem a obrigação sobre a origem do ressarcimento devido”. De acordo com O Globo, o secretário de Planejamento do Estado da Bahia, José Sérgio Gabrielli, que na época da aquisição da refinaria era presidente da Petrobras, afirmou em um encontro realizado na quarta-feira (9) com a bancada do PT no Congresso, que o pagamento feito ao BNP Paribas referia-se a “garantias bancárias de US$ 150 milhões” e que o valor já estava embutido no US$ 1,2 bilhão gasto com Pasadena. Gabrielli explicou que o montante custeia despesas bancárias para garantir a comercialização do produto. A Petrobras afirmou que não comentará a auditoria até o fim das apurações da comissão interna. Informações Bahia Notícias

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